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Temporada de pesca esportiva aos gigantes da RDS Uatumã. Veja preços dos pacotes
Até o dia 15 de janeiro de 2015 está aberta a temporada de pesca esportiva na Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) do Uatumã, no Amazonas. Trata-se de um dos paraísos dos pescadores do tucunaré, uma das espécies mais cobiçadas dos rios amazônicos.

O tucunaré-açu é uma das espécies mais cobiçadas dos rios amazônicos pela sua valentia. Foto: Marcos Santos
Na RDS Uatumã vivem cerca de 300 famílias, divididas em 20 comunidades. O acesso se dá, principalmente, pela Vila de Balbina, que pertence ao município de Presidente Figueiredo (AM), via AM-174 (Manaus-Boa Vista) e AM-240 (ramal da Morena) Estrada de Balbina, ou pelo município de Itapiranga (AM), pela AM-010 (Manaus-Itacoatiara) e AM-363 (Estrada da Várzea.
A pesca esportiva ocorre na região anualmente, durante praticamente todo o segundo semestre, com picos maiores nos meses de agosto a outubro, variando conforme o volume das águas. De acordo com os moradores, essa é uma prática existente há aproximadamente 40 anos, desde antes da criação da reserva.
Além da pesca esportiva, a RDS apresenta diversas atividades, com turismos de base comunitária, científico e pousadas comunitárias. Eles afirmam que tudo está pronto para receber a visita dos turistas e proporcionar momentos inesquecíveis na região.
A RDS do Uatumã tem recebido ao longo dos anos um grande contingente de pescadores esportivos da Região Sudeste do Brasil e de outros países.
Antes da pesca
Para a temporada de 2014, antes de se deliciar com a “briga” do tucunaré, é necessário adotar alguns procedimentos. O pescador deve, inicialmente, retirar licença junto ao Instituto de Preservação Ambiental do Amazonas (IPAAM) e ler as regras do turismo de pesca esportiva na reserva. Estão elencadas, nesta papelada, todas as regras básicas e elementares para a prática no interior da RDS, documentos que deverão ser apresentados pelos turistas nos postos de monitoramento, nas entradas superior e inferior da reserva, e orientações sobre o pagamento da taxa de entrada na Unidade de Conservação, que é de R$ 25,00 por pessoa.
É necessário, após o processo de licenciamento, o contato com as pousadas comunitárias e, através delas, com os comunitários prestadores de serviços turísticos.
Preços e pacotes
Os pacotes turísticos de pesca são oferecidos pelas pousadas do José Monteiro (Papa) e do João Paulo Nobre. As diárias custam R$ 500,00 por pessoa, com tudo incluso: barco, piloteiro, combustível, condutores turísticos, passeios, três refeições diárias, cozinheiro(a), bebidas (quantidade limitada) e translado de lancha de Itapiranga (Pousada do Papa) ou Presidente Figueiredo (Pousada do Nobre) até a Reserva.
A pousada do Papa (Tel: 55-92-99191-7895) possui infraestrutura de cinco suítes, podendo acomodar de 10 a 15 pessoas, além de espaço de redário (para atar redes) e sala de café.
A Pousada do João Paulo Nobre (Tel: 55-92-99289-4092) oferece quatro suítes que podem acomodar de duas a quatro pessoas cada e sala de café. O traslado para a pousada sai do porto da Morena, na estrada de Balbina (Presidente Figueiredo), que fica localizado em um ramal de 32km, do lado direito, após cruzar a ponte da Hidrelétrica. São 1h30 de barco até a pousada.
Turismo sem pesca
A RDS possui diversos atrativos turísticos, como trilhas, cachoeiras, canoagem em igapó, visita a projetos sustentáveis e belas praias. A disponibilidade de cada ponto depende da época do ano e, naturalmente, do regime hídrico do rio Uatumã. Mas há atividades disponíveis ao longo de todo ano, permitindo que o turista monte seu pacote conforme suas preferências de visitas e atividades.
A RDS do Uatumã oferece diversas opções de estada: pousadas comunitárias, barco-hotel, pousada flutuante, redário (espaço para pernoite em redes) e pernoite em redes nas casas dos próprios comunitários. Os pacotes do turismo de base comunitária e turismo de contemplação para estada em pousadas custam R$ 300,00, estando inclusos passeios aos pontos turísticos e três refeições por dia.
Para a hospedagem nas demais opções, os preços variam conforme disponibilidade e quantidade de turistas.

Além da pesca, o visitante pode conhecer a biodiversidade da Amazônia. Na foto, filhotes de tartaruga. Foto: Divulgação
Como chegar
O acesso à Reserva é realizado parte por estradas, parte por lanchas/barcos.
Para saída de Manaus, as duas opções são:
- Via Vila de Balbina – Presidente Figueiredo: acessando a BR-174 (Manaus–Boa Vista) até a AM-240 (ramal da Morena) chegando na Vila de Balbina.
- Via Itapiranga: acessando a AM-010 (Manaus-Itacoatiara) até o KM-224, onde se localiza a confluência com a AM-363 (Estrada da Várzea), percorrendo os 111 km da mesma até o município de Itapiranga.
Chegando, tanto indo pela Vila de Balbina quanto por Itapiranga, o turista desfruta de belo passeio fluvial para chegar às pousadas.
Conhecendo a RDS do Uatumã
Trata-se de uma Unidade de Conservação Estadual de Uso Sustentável, criada pelo Decreto N 24.295/2004, e a primeira UC estadual do País a ter um Plano de Uso Público aprovado e consolidado. Entre as atividades previstas está o turismo de pesca esportiva dos gigantes da Amazônia, como o tucunaré.
Informações
Para maiores informações sobre visitação e pacotes turísticos, consulte as organizações que trabalham na RDS do Uatumã:
Centro Estadual de Unidades de Conservação – Ceuc
E-mail: uatuma.rds@gmail.com
Telefone: (92) 99129-2241
Instituto de Conservação e Desenvolvimento Sustentável do Amazonas – Idesam
E-mail: contato@idesam.org.br
Telefone: (92) 3308-7360
Associação Agroextrativista das Comunidades da RDS do Uatumã – AACRDSU
E-mail: associacao_uatuma@yahoo.com.br
Telefone: (92) 99191-7895