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Mercado Adolpho Lisboa tem produtos regionais e beleza arquitetônica

Manaus

O Mercado Adolpho Lisboa tem uma arquitetura em estilo Art Nouveau que se destaca no Centro Histórico de Manaus. Reinaugurado em outubro de 2013, totalmente restaurado, voltou a ser um dos espaços mais vistosos da cidade.

Nos seus mais de 130 anos, o “mercadão”, como é conhecido, não é apenas um local de comércio de produtos regionais (frutas, verduras, carnes, peixes, medicamentos tradicionais, artesanato). Tombado como patrimônio nacional, o Mercado Adolpho Lisboa é também a herança de uma época auspiciosa, resultado da bem sucedida economia baseada na borracha. Esta representação pode ser identificada na arquitetura caprichosa do prédio, cujos detalhes mantêm-se até hoje.

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O Mercado Adolpho Lisboa foi totalmente restaurado pela Prefeitura de Manaus. Foto: Ingrid Anne/Semcom.

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Detalhe da fachada do prédio com o Rio Negro ao fundo. Foto Tácio Melo/Semcom.

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Outro ângulo do mercado. Foto: Ingrid Anne/Semcom.

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O Adolpho Lisboa visto pela orla do Rio Negro. Foto: Tereza Cidade

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O belo trabalho em ferro do ‘Mercadão’. Foto: Tereza Cidade.

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Estilo arquitetônico da Belle Époque. Detalhe externo dos vitrais do Pavilhão do Peixe. Foto: Tereza Cidade.

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O efeito dos vitrais por dentro. Foto: Tereza Cidade.

O entorno do mercado é heterogêneo: prédios antigos, feiras e um ruidoso porto fluvial. Internamente, são 182 boxes disponíveis ao visitante, incluindo as lanchonetes e pequenos restaurantes que vendem de sanduíches, salgados e sucos de frutas amazônicas a peixes assado, cozido e demais comidas caseiras. Mesmo para quem vai apenas conhecer o local, não é uma viagem perdida. O “mercadão” encanta pela sua delicada beleza.

Nos boxes das feiras, está disponível uma variedade infinita de produtos. De frutas a folhas para chás, de remédios da medicina tradicional a produtos comestíveis. Dezenas de objetos de artesanato, de todos os tipos e tamanhos, feitos com matéria-prima regional. Os permissionários (como são chamados os donos dos boxes) são atenciosos e sempre disponíveis a explicar sobre cada produto para o visitante, caso ele não conheça.

O espaço é dividido em diferentes pavilhões. Há o Pavilhão da Carne, o Pavilhão do Peixe, o Pavilhão Frontal e os Pavilhões Pará e Amazonas. A entrada no mercado pode ser feita tanto pela Rua dos Barés quanto pelo lado da Manaus Moderna, como é conhecida a via de acesso ao porto fluvial.

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Entrada do pavilhão central do ‘Mercadão’. Foto: Tereza Cidade.

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Os boxes são variados, mas em muitos são encontrados diversos tipos de artesanato. Foto: Tereza Cidade

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Pavilhão do Peixe, onde são vendidas espécimes regionais como o tambaqui, tucunaré e outros. Foto Tereza Cidade.

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O pirarucu seco, também muito apreciado pelos amazonenses. Foto: Tereza Cidade.

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O delicado trabalho em ferro chama a atenção. Foto: Tereza Cidade.

O estilo arquitetônico reproduz a moda da época em que foi inaugurado, o ano de 1883, com forte influência de construções europeias, cujo efeito visual é um suave ecletismo. Destacam-se o arco do Pavilhão frontal, os gradis de ferro e os motivos florais.O mercado é um dos mais importantes exemplares mundiais da arquitetura de ferro, seguindo as características do antigo mercado Les Halles, de Paris, na França.

Quem vai ao mercado apenas para um lanche ou almoço com produtos regionais tem uma bonita vista, especialmente no final da tarde: o rio Negro.

 

Serviço:

Horário de funcionamento:

De segunda a sábado, de 6h às 18h

Domingos e feriados, de 6h às 12h.

Endereço: Acesso pela rua dos Barés e Manaus Moderna, Centro.

 

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